Sustentabilidade e economia: saiba como as bombonas plásticas se transformam em bóias na prática da maricultura.
A maricultura, também conhecida como aquicultura marinha, vem crescendo globalmente como uma solução sustentável para a produção de alimentos, especialmente os frutos do mar. No entanto, uma das preocupações desse setor é o impacto ambiental gerado pela utilização de materiais tradicionais, como bóias de isopor, que muitas vezes degradam e poluem o ambiente marinho.
Uma alternativa inteligente e sustentável que vem ganhando espaço é o uso de bombonas plásticas reutilizadas como bóias em estruturas de cultivo de ostras, mexilhões e algas marinhas, por exemplo.
MAS POR QUE BOMBONAS?
Porque elas, muitas vezes usadas inicialmente para armazenamento e transporte de líquidos em grandes volumes, possuem características que as tornam ideais para a maricultura, como as que veremos a seguir:
Flutuabilidade: por serem recipientes hermeticamente fechados, as bombonas plásticas têm uma excelente capacidade de flutuação, o que as torna perfeitas para substituir as tradicionais bóias. Elas também podem ser facilmente adaptadas para sustentar estruturas flutuantes, como redes e plataformas de cultivo.
Resistência e durabilidade: feitas de polietileno de alta densidade (PEAD), são altamente resistentes à ação corrosiva da água salgada, além de suportarem as condições adversas do ambiente marinho, como exposição ao Sol, vento e chuva. Essas especificidades prolongam a vida útil das estruturas de cultivo e reduzem a necessidade de substituição frequente.
Sustentabilidade: ao reutilizar bombonas que originalmente serviam para outros fins, a maricultura contribui para a economia circular, reduzindo o desperdício de materiais e dando um novo propósito a itens que poderiam se tornar resíduos. Assim, no lugar de descartar bombonas plásticas, você pode reaproveitá-las para o cultivo marinho, minimizando o impacto ambiental.
Custo-benefício: além de serem acessíveis, as bombonas reutilizadas representam uma economia significativa para os maricultores, especialmente quando comparadas às bóias tradicionais fabricadas especificamente para a indústria marinha.
A PERGUNTA AGORA É: COMO UTILIZÁ-LAS?
A adaptação das bombonas para uso como bóias é simples: geralmente, são fixadas em estruturas flutuantes, como redes de cultivo de moluscos, por meio de cordas. Para garantir estabilidade e segurança, as bombonas devem ser distribuídas de forma equilibrada ao longo da estrutura. Também é importante verificá-las periodicamente, garantindo que mantenham a capacidade de flutuação.
No entanto, ATENÇÃO: embora as bombonas sejam resistentes, é fundamental realizar a manutenção regular para evitar problemas, como o acúmulo de organismos marinhos. A limpeza periódica do material e a verificação de rachaduras ou danos também são práticas recomendadas para garantir o bom desempenho.
Ao optar pelo uso de bombonas recicladas, a maricultura contribui para a redução do plástico descartado nos oceanos, um dos principais desafios ambientais do século XXI. Essa solução ajuda a evitar a contaminação por microplásticos, comuns em materiais como o isopor, que se fragmenta facilmente em pequenos pedaços ao longo do tempo.
Assim, essa prática representa uma solução sustentável e econômica, já que para além de oferecerem resistência e durabilidade, as bombonas ajudam a promover uma maricultura mais responsável e alinhada com os princípios de preservação ambiental. Essa abordagem exemplifica como a reutilização inteligente de materiais pode beneficiar tanto o produtor, quanto o meio ambiente.
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