COMPOSTAGEM DOMÉSTICA E PARA EMPRESAS

Uma solução prática para transformar resíduos orgânicos em adubo de qualidade. 

Contribuir com a não degradação do meio ambiente é uma pergunta constante para quem se preocupa com o futuro do nosso planeta, mas como contribuir de forma prática? Hoje vamos falar da compostagem, uma prática sustentável e cheia de benefícios para o cultivo de plantas.

Compostagem doméstica

Também conhecida como compostagem caseira, ela é um processo de separação adequada dos resíduos orgânicos domésticos para transformá-los em adubo de qualidade para qualquer tipo de cultivo, como em hortas. 

Assim como o nome sugere, esse processo pode ser feito em qualquer residência e seu impacto pode chegar a reduzir em mais de 70% o volume de resíduos descartados diariamente.

O processo consiste na separação e armazenamento adequado destes resíduos em uma composteira, que nada mais é que uma “caixa” com dois ou três compartimentos. No primeiro são depositados os resíduos juntamente com materiais orgânicos secos, como serragem e folhas secas e o segundo é onde o líquido gerado, também chamado como chorume, será acumulado.

Na compostagem, tanto o composto sólido como o líquido gerados são excelentes adubos para os seus cultivos.

Compostagem em empresas

No meio empresarial também é crescente a procura pela redução do descarte de resíduos orgânicos para lixões ou aterros e a compostagem é uma excelente alternativa. Na maioria dos casos, empresas contatam parceiros especializados para o recolhimento e tratamento dos resíduos, que geralmente são em grande volume. Adotando essa prática, além de otimizar o destino dos resíduos produzidos, é essencial que as empresas façam uma coleta e seleção adequada deste material e o uso de bombonas é a forma mais eficiente, pois garantem o isolamento hermético da armazenagem ao transporte até o seu destino final.

Composteira caseira

Já podemos encontrar no mercado opções prontas de composteiras domésticas, mas também é possível desenvolver a sua de forma prática e reduzindo custos. Isso facilita o acesso a este processo de impacto positivo para o meio ambiente e no cultivo de flores, verduras, frutas e outros.

Confira abaixo um modelo de composteira feito com bombonas: 

Em qualquer opção de composteira, as matérias orgânicas que podem ser usadas são as seguintes:

– Frutas

– Verduras

– Legumes

– Grãos

– Sementes

– Saquinhos de chá

– Erva de chimarrão

– Borra e filtro de café

– Cascas de ovos

– Restos de alimentos em geral

Gostou da ideia? Traga o seu projeto que teremos a bombona ideal para você.

2 IDEIAS PARA ECONOMIZAR POUPANDO ÁGUA

Separamos duas soluções para quem busca um consumo consciente que gere economia.

2 Ideias para economizar

A captação de água e armazenamento em cisternas está muito associado com localidades que passam por secas ou que possuem poucos recursos hídricos. Porém, alternativas até então usadas nestas regiões estão ganhando destaque quando o assunto é economia de água e claro, menos gastos.

Seja na limpeza de pisos, carros, irrigação de plantas e na descarga do vaso sanitário, reutilizar água pode ser uma opção simples de implementar na sua casa e ter um consumo consciente deste recurso natural.

Para você entender melhor, vamos trazer aqui duas opções que podem gerar uma grande economia para você e para o meio ambiente. Confira!

01. Captação da água da chuva

Com uma bombona é possível fazer de forma prática uma cisterna para captação e também estocar a água da chuva. Com a tubulação das calhas direcionada para o recipiente, é possível garantir água de qualidade para diversas atividades. O custo para implantar o sistema é extremamente baixo e a economia gerada paga o investimento em poucos meses.

Uma boa opção para quem possui uma casa ou área com telhados, pois a captação pode garantir grandes reservas.

02. Reuso da água da máquina de lavar

Um dos eletrodomésticos mais presentes nos lares, também é um dos maiores consumidores de água e reutilizá-la é uma excelente opção para descarga do vaso sanitário e limpeza de pisos em áreas externas e internas.

Uma opção prática também é o uso de bombonas para o armazenamento. Opções com torneiras são ideias, pois facilitam a retirada da água do reservatório para o uso, além de serem muito práticas de instalar.

São infinitas as formas de elaborar um sistema de captação e reuso da água e com o uso de bombonas fica ainda mais fácil e acessível ter uma destas opções gerando economia de água e dinheiro na sua casa.

Gostou de saber? Fale conosco e garanta já o reservatório ideal para a sua cisterna caseira. Seu bolso e a natureza agradecem.

Trapiche feito com bombonas plásticas!

Com 90 bombonas de 220 litros, o nosso cliente, Bennazir Longo, produziu este trapiche na Barragem do Rio Passo Fundo, no RS. O píer vai ser usado para pesca e lazer e tem 24 metros de extensão por 2 de largura. “Fiquei muito satisfeito com o resultado”, contou Bennazir. Em 30 dias o trabalho ficou pronto.
O píer flutuante com bombonas tem mais durabilidade e resistência porque não requer manutenção e não deteriora com o tempo, mesmo que imerso em água por anos seguidos.

 

 

Alunos criam instrumentos com recicláveis e orquestra faz sucesso em Tubarão

Orquestra Sons & Latas permite aos estudantes encontrar meios para expressar sentimentos capazes de mudar suas relações

Foto: Marco Favero / Diário Catarinense

 Se existe uma parceria que dá certo é a da música com transformação social. A capacidade de atrair, envolver e modificar realidades merece aplausos. Esta íntima relação pode ser vista junto aos alunos da Escola de Ensino Fundamental Fábio Silva, em Tubarão, no Sul do Estado, que tem 180 alunos. Com o mesmo nome do bairro, um dos mais vulneráveis do município, o colégio é palco para a Orquestra Sons & Latas e permite aos estudantes encontrar a partir da música meios para expressar sentimentos capazes de mudar suas vidas.

O projeto mudou as minhas escolhas, a minha maneira de viver e até o meu comportamento – diz Leonardo de Lima, 15 anos, aluno do 9º ano.

A participação em Sons & Latas tornou o adolescente mais seguro sobre os caminhos que a vida pode oferecer a um garoto nascido em uma família de baixa renda, moradora em uma área onde o tráfico de drogas se impõe ao ponto de recrutar meninos no portão da escola. Leonardo é um dos que decidiram o que querem para o futuro:

—A orquestra ajudou na minha escolha de ser um percussionista.

Escolhas como a de Leonardo podem acontecer, mas Sons & Latas não tem o objetivo de formar músicos profissionais. Mesmo que os estudantes participem de oficinas de construção de instrumentos, sensibilização, canto, teoria. A ideia é apresentar aos alunos uma vivência que use a orquestra e tudo o que ela envolve como modelo do que pode ser a vida em sociedade. Isso inclui construções coletivas, trocas de ideias, respeito pelas diferenças e solidariedade.

Está curioso para ver os meninos e meninas em ação? 

O projeto foi inspirado no documentário Orquestra de Instrumentos Reciclados de Cateura, no Paraguai. A pequena cidade foi construída quase dentro de um lixão e tem alto nível de pobreza e delinquência juvenil. A realidade começa a mudar quando o grupo de alunos faz um violino com material recolhido no lixo.

A reciclagem também é o ponto forte. Os instrumentos musicais são produzidos pelos alunos a partir de tampinhas de garrafa, caixas de papelão e pedaços de madeira. Nascem pandeiros, cuícas, pau-de-chuva, chocalhos e tambores feitos com bombonas de água e latas de tinta.

Cultura da paz nas partituras

Por se tratar de um projeto integrado com outras disciplinas, as pinturas refletem conteúdos trabalhados em sala de aula. A cada ano é escolhido um tema. A artista brasileira Tarsila do Amaral ganhou destaque em 2017, e obras como o Abaporu decoram os tambores. Em 2016 foi o Centenário do Samba, marcado Pelo Telefone, dos compositores Donga e Mauro de Almeida. Em 2018 é a vez da africanidade.

 TUBARÃO, SC, BRASIL - 23/08/2018Projeto Orquestra Sons e Latas mantido na Escola Estadual Fábio Silva pela ONG Moradia e Cidadania. Na foto, Leonardo Alves, 13, integrante da orquestra

Instrumentos, como o pandeiro nas mãos de Leonardo Alves, trazem mensagens de pazFoto: Marco Favero / Diário Catarinense

A construção da cultura da paz é o mote da iniciativa, explica Célia Vicente, gestora de projetos da ONG Moradia e Cidadania em Santa Catarina, que articula a orquestra. O resultado positivo em Tubarão, diz, acendeu o desejo de replicar em outras cidades. Áreas de vulnerabilidade de Florianópolis estão sendo analisadas.

— Somos testemunhas de que muitas crianças podem mudar suas perspectivas a partir do que a música pode oferecer a elas.

Escola se transforma em lugar mais atrativo 

Rosiane Rufino Leandro, a Dadá, mãe de Raiane e Wendel, diz que os interesse dos filhos melhorou e hoje são eles que mesmo em dias de chuva insistem em ir para a escola.

_ Sem contar que vivem batucando nas paredes, mesas, copos – brinca Dadá.

Outra mãe, a costureira Gislaine Aparecida Barbosa, também conta sobre o resultado positivo do projeto no rendimento escolar da filha Jenifer.

— Eu notei que ela passou a gostar mais de estar na escola, o que fez melhorar as notas. Além disso, as crianças do bairro não têm muita opção de lazer e acabam se divertindo também.

Brigas no recreio dão lugar à boa conversa

Em contato direto com os alunos, o educador Miro fala em lição de vida. Para ele, o entusiasmo pelo som, a construção dos instrumentos e a troca de experiências fortalecem as relações.

— O crescimento não se faz apenas no campo da música. Os estudantes desenham e pintam e muito bem, mas tem a questão do convívio que se faz cada vez mais bonita. Até na hora do intervalo se percebe mais conversa e menos desentendimentos.

 TUBARÃO, SC, BRASIL - 23/08/2018Projeto Orquestra Sons e Latas mantido na Escola Estadual Fábio Silva pela ONG Moradia e Cidadania.

Projeto permite aos estudantes encontrar formas de expressar sentimentos por meio da música e confecção dos instrumentosFoto: Marco Favero / Diário Catarinense

Miro observa que o projeto aproximou as crianças de tal forma que as brigas de antes deram lugar a longas conversas, onde muitas vezes um aluno está ensinando um ritmo ao outro.

— É perceptível a mudança em termos de afetividade, comprometimento, responsabilidade. A gente sente o cuidado com a escola, a vontade de estar dentro do ambiente escolar e o respeito com os professores – explica a diretora Rosa de Lima Lúcio.

Para ela, o projeto fez com que os estudantes começassem a ter a visão do “eu também posso”, “eu tenho talento”, “eu sou capaz”. O entorno da escola também está mais feliz, observa a diretora, com base no que dizem os vizinhos.

— A gente vai no mercado e os moradores dizem: este projeto transformou a vida do bairro, pois não se vê mais nossas crianças à toa na rua.

Proposta incentiva a vivência de relações mais afetivas 

 TUBARÃO, SC, BRASIL - 23/08/2018Projeto Orquestra Sons e Latas mantido na Escola Estadual Fábio Silva pela ONG Moradia e Cidadania. Na foto, da esquerda para a direita, Gustavo Matias Elias, Alicia Rosa, Leonardo Alves, Leonardo de Lima e o professor Miro

Recicláveis também servem para o figurino, como o de Gabrielli MagalhãesFoto: Marco Favero / Diário Catarinense

O projeto Orquestra de Sons & Latas começou em 2015 na Escola Municipal Faustina da Luz Patrício, a qual atende em tempo integral a 137 alunos do primeiro ao quinto ano, sendo 37 na pré-escola. Das aulas de dança surgiram outras ideias, como do Boi de Mamão, uma construção coletiva batizada de Boi da Faustina. Também tem espaço o grupo de maracatu. Localizada no Morro da Caixa d Água, a instituição se tornou referência no município. Tanto quanto o currículo, a escola aposta na vivência de relações afetivas.

— A gente ensina e aprende a se olhar, a se tocar, a cuidar uns dos outros e da natureza. Tudo  de forma integrada —diz a diretora Christiane Martins Matias.

A inserção da criança no projeto da orquestra é espontânea e não leva em conta se ela tem ou não aptidão.

 TUBARÃO, SC, BRASIL - 23/08/2018Projeto Orquestra Sons e Latas mantido na Escola Municipal Faustina da Luz Patrício pela ONG Moradia e Cidadania

Estudantes da Escola Municipal Faustina da Luz Patrício gravaram CD autoralFoto: Marco Favero / Diário Catarinense

— A gente não procura os melhores músicos ou aqueles com talento, mas se busca a inclusão. Temos a participação de um aluno com autismo e outro que trata de transtorno de atenção, os quais estão adaptados e participando dos ensaios e apresentações totalmente inseridos nas atividades — diz a diretora.

Foi na escola que nasceu a ideia do CD autoral guardado pela instituição. Os alunos criaram as letras a partir de vivências, como o caminho da escola, o passarinho que cantava nos fios, as trocas afetivas que faziam na sala de aula. O CD tem oito músicas inéditas (três samba, um forró, uma valsa, um maracatu e dois pop). O sucesso do Sons & Latas está registrado na agenda: entre 2016 e 2018 somam mais de 100 apresentações em cidades catarinenses. Dois momentos marcantes: o Fórum Mundial da Paz, em 2016; e  a show de Zeca Baleiro, no teatro da UFSC, em 2017, onde o grupo deu  uma palinha.

ONG surge a partir do projeto do Betinho

A ONG Moradia e Cidadania é formada por empregados da Caixa Econômica Federal, está presente em 24 Estados do país e desenvolve 12 projetos sociais, prioritariamente nas áreas de Educação e Geração de Trabalho e Renda. Os custos são bancados com mensalidade dos associados, de editais e parcerias. Em Tubarão, o projeto começou na Escola Municipal Faustina da Luz Patrício, em 2015, e dois anos após na Escola Estadual Fábio Silva. O investimento é de R$ 68 mil em cada escola e conta com apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.